Nunca fui muito romântica, mas sempre levantei a bandeira de não sair dizendo "Eu te amo" por aí aleatoriamente. "Eu te amo" é uma coisa muito especial, não dá pra jogar assim aos quatro ventos.
Com a popularização da internet, todo mundo ama qualquer coisa, ama qualquer um, ama e desama como se fosse um botão de Liga e Desliga. O coitado do amor é usado para uma mãe da mesma forma que é usado para um namorado e da mesma forma que é usado para uma barra de chocolate.É impressionante como que com poucas semanas de relacionamento, os amantes já se declaram apaixonados, fazem juras de amor eterno, declarações pra quem quiser ver e ouvir, isso é bem visível nos meios digitais, orkuts, msn’s, twitter e entre outros, são visíveis efêmeros “eu te amo”.
O amor não aparece do nada e nem vai embora do nada, o amor está sempre em transição (estágios) você começa a conhecer a pessoa melhor, erros acertos, virtudes e defeitos e mesmo quer estar do lado dela e nesse momento o singular não existe mais, você só pensa no plural,o amor é uma conquista, um aprendizado e um exercício constante. Portanto temos que ser mais cautelosos quanto a dizer “eu te amo”. Às vezes dá até vontade de deixar escapar um "Eu te amo", mas de repente percebo como ainda é cedo. Se você sai dizendo que te amo pra tudo substitua o "Eu te amo" pelo "Eu te adoro". O "Eu te adoro" pode ser muito cruel porque fica bem óbvio que, apesar de gostar (muito) da pessoa, você ainda não a ama. "Eu te adoro" às vezes soa como um "Eu não te amo". Quando a ocasião chegar, eu sentir que realmente é o momento eu quero dizer tudo em maiúsculo, negrito e grifado: EU TE AMO.
